Caminhoneiros pressionam, mas governo descarta greve na semana que vem
O porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, disse na noite desta segunda-feira (9/12) que o governo continua disposto a dialogar com os caminhoneiros, para evitar a paralisação que setores da categoria articulam para desfechar a partir da meia-noite da próxima segunda-feira. O ministro Tarcísio Gomes de Freitas (Infraestrutura) mantém as portas do Ministério
“abertas para o diálogo para essa classe importante de trabalhadores”.
Por causa dessa disposição, o Palácio do Planalto acredita que é “pequena” a possibilidade de paralisação.
“A preocupação do presidente Bolsonaro está no mesmo nível da do ministro Tarcísio. O governo tem acompanhado essa situação, procurando antecipar-se aos problemas e tomar as decisões.
" Nós sabemos o quanto impactante é uma greve dos caminhoneiros para uma sociedade."
O próprio presidente Bolsonaro, reafirma seu apreço pela classe e ratifica esse apreço. O estabelecimento de diálogo é a melhor forma de dar soluções às demandas deles.”
A primeira ameaça de greve foi anunciada em novembro e voltou a ser cogitada por algumas lideranças. A decisão, porém, não está fechada na categoria.
Representante de caminhoneiros autônomos e um dos incentivadores da greve, Marconi França reclamou que o governo fica só na promessa. “Há 19 meses, desde a paralisação de 2018, não somos atendidos. O governo não faz nada para travar o preço do óleo diesel, não respeita o piso mínimo de frete. Deixou a categoria em condições de escravidão. O fórum é só enrolação.





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